Encontrei a história do Cemitério Luterano de Curitiba e resolvi comparilhá-la.
Esta história mostra a convicção de fé dos primeiros imigrantes alemães protestantes. Estas pessoas, com coragem e determinação, não ficaram indiferentes diante da indiferença com que eram tratadas. Ao invés de deixar-se sucumbir pela religião do estado (católica), elas buscaram o respeito e a igualdade.
Hoje, vejo o quanto é fácil as pessoas logo desanimarem com a sua igreja e, diante das diferentes ofertas religiosas, saem e frequentam a igreja que mais lhe promete vantagens e prosperidade.
Certamente que naquela época ser luterano denotava muito mais compromisso do que hoje.
Bem, segue o texto, ele fala por si!
O Cemitério Protestante
"Dia frio, de céu claro e pouquíssimas nuvens. Típica manhã de inverno, depois de um madrugada de geada. O ano de 1856 transcorria na pacata Curitiba. Agitação apenas no Palácio do Governo da Província, onde o presidente vicente Pires da Mota comandava, com antecedência de três meses, os preparativos para o terceiro aniverário da Emancipação política do Estado, comemorado em 19 de Dezembro.
A tarde substituía quela manhã de céu claro, e com ela chegava a notícia da morte do alemão Johann Friedrich Prohmann, nascido em Hannover, e, que trocara o país deorigem por uma chácara no bairoo Mêrces. Após as cerimônias Luteranas, o cortejo fúnebre segue para o único cemitério da cidade na época, o Cemitério Público, hoje, Municipal.
Na chegada, a imagem do padre, de braços abertos, frente ao portão. Ao contrário doimaginado, não era uma recepção fraterna. Foram todos barrados, ainda na entrada. Era um cemitério para católicos, alegou o padre. O enterro ficaria condicionado à conversão de toda a família Prohmann, alemã de coxas brancas, ao catolicismo. A negativa, foi unânime.
Foi quando o padre, então, com uma intenção conciliatória, sugeriu o enterro "extra muros". Asepultura seria aberta ali mesmo, mas do lado de fora do "campo santo". Quando o cemitério fosse ampliado, argumentava o padre, no futuro, o túmulo protestante poderia também ser abarcado. Mas enterrá-lo ali não. Os Prohmannm indignados com as sugestões propostas, retornam às Mercês para outra noite de velório. O frio curitibano ajudava na conservação do corpo.
Era o dia 22 de agosto quando parentes e amigos do morto elegeram uma colina, lá para os Altos da Glória, para enterrar o cadáver. A sepultura estariarodeada de palmeiras, aroeiras e arbustos. Um túmuo solitário, cercado de vegetação nativa. A notícia correu a cidade. Oalemão tinha sido enterrado fora do cemitério. Ao saber do ocorrido, o prefeito Carl Augusto Stellfelf desaprpriou uma área em torno da sepultura e doou-a à Comunidade Evagélica Luterana. Foi assim que nasceu o Cemitério Protestante de Curitiba."
(Autor: Rentao Emílio Coimbra. Texto final: jornalista Luiz Henrique Weber)

A tarde substituía quela manhã de céu claro, e com ela chegava a notícia da morte do alemão Johann Friedrich Prohmann, nascido em Hannover, e, que trocara o país deorigem por uma chácara no bairoo Mêrces. Após as cerimônias Luteranas, o cortejo fúnebre segue para o único cemitério da cidade na época, o Cemitério Público, hoje, Municipal.
Na chegada, a imagem do padre, de braços abertos, frente ao portão. Ao contrário doimaginado, não era uma recepção fraterna. Foram todos barrados, ainda na entrada. Era um cemitério para católicos, alegou o padre. O enterro ficaria condicionado à conversão de toda a família Prohmann, alemã de coxas brancas, ao catolicismo. A negativa, foi unânime.
Foi quando o padre, então, com uma intenção conciliatória, sugeriu o enterro "extra muros". Asepultura seria aberta ali mesmo, mas do lado de fora do "campo santo". Quando o cemitério fosse ampliado, argumentava o padre, no futuro, o túmulo protestante poderia também ser abarcado. Mas enterrá-lo ali não. Os Prohmannm indignados com as sugestões propostas, retornam às Mercês para outra noite de velório. O frio curitibano ajudava na conservação do corpo.
Era o dia 22 de agosto quando parentes e amigos do morto elegeram uma colina, lá para os Altos da Glória, para enterrar o cadáver. A sepultura estariarodeada de palmeiras, aroeiras e arbustos. Um túmuo solitário, cercado de vegetação nativa. A notícia correu a cidade. Oalemão tinha sido enterrado fora do cemitério. Ao saber do ocorrido, o prefeito Carl Augusto Stellfelf desaprpriou uma área em torno da sepultura e doou-a à Comunidade Evagélica Luterana. Foi assim que nasceu o Cemitério Protestante de Curitiba."
(Autor: Rentao Emílio Coimbra. Texto final: jornalista Luiz Henrique Weber)
